Quando usar o LASER terapêutico em cães e gatos?

O LASER terapêutico deve ser usado em cães e gatos quando há dor, inflamação, lesões musculares, articulares ou pós-cirúrgicas.

Ele acelera a regeneração dos tecidos, melhora a circulação e reduz o desconforto, sendo indicado em tratamentos de reabilitação e fisioterapia veterinária.

A terapia é segura, não invasiva e pode ser aplicada em diferentes fases do tratamento, desde o início da recuperação até a manutenção de pacientes com doenças crônicas, como artrose ou displasia.

O mais importante é que o protocolo e o equipamento sejam escolhidos por um profissional capacitado, garantindo resultados consistentes e bem-estar para o animal.

Como o LASER terapêutico age no organismo animal?

O LASER terapêutico atua estimulando o metabolismo celular por meio da fotobiomodulação, processo em que a luz é absorvida pelas mitocôndrias e aumenta a produção de ATP (a principal fonte de energia das células).

Esse efeito celular desencadeia uma série de respostas fisiológicas: melhora da oxigenação, aceleração da regeneração tecidual, redução da inflamação e alívio da dor.

As ondas de luz vermelha (660 nm) e infravermelha (808 nm) penetram em diferentes profundidades dos tecidos, alcançando músculos, tendões e articulações.

Na prática, quando um cão com tendinite recebe sessões de laser, há uma diminuição rápida do edema e da dor, além de um aumento na mobilidade da articulação afetada.

O resultado é um retorno mais rápido às atividades e uma recuperação com menos desconforto.

Principais situações em que o LASER pode ser indicado

O LASER terapêutico é indicado em casos de dor, inflamação, lesões musculares, tendíneas, articulares e no pós-operatório.

Ele é amplamente utilizado na fisioterapia e reabilitação veterinária por promover analgesia, cicatrização e recuperação funcional.

Entre as situações mais comuns estão:

• Doenças articulares como artrose, displasia coxofemoral e luxação patelar;
• Lesões musculares e tendíneas, como miosites, tendinites e rupturas parciais;
• Feridas cirúrgicas ou traumáticas, que se beneficiam da cicatrização acelerada;
• Distúrbios neurológicos, como hérnia de disco e neuropatias periféricas;
• Inflamações crônicas que causam dor e limitação de movimento.

O tratamento é ajustado conforme o tipo e a gravidade da lesão, podendo ser aplicado em animais jovens, adultos e idosos, sempre com avaliação veterinária para definir a dose e o número de sessões ideais.

Benefícios clínicos para cães e gatos

O LASER terapêutico traz alívio rápido da dor, redução da inflamação e aceleração da cicatrização em cães e gatos.

Ele melhora a circulação local, estimula a regeneração celular e favorece a recuperação funcional após traumas ou cirurgias.

Entre os principais benefícios clínicos estão:

• Analgesia imediata, por bloqueio da condução nervosa da dor;
• Ação anti-inflamatória, pela modulação de mediadores inflamatórios;
• Cicatrização acelerada, com aumento da síntese de colágeno;
• Melhora da mobilidade articular, por relaxamento muscular e redução de edema;
• Bem-estar geral, pois diminui o estresse e favorece o conforto do animal.

Em pacientes com doenças crônicas, como osteoartrite ou displasia, o uso contínuo do LASER ajuda a manter a qualidade de vida, permitindo que o pet volte a andar, correr e se alimentar com menos dor.

Segurança e cuidados durante o uso do LASER

O LASER terapêutico é seguro quando aplicado por um médico veterinário capacitado e com o equipamento correto.

O principal cuidado é seguir protocolos clínicos adequados e utilizar óculos de proteção tanto para o profissional quanto para o animal, evitando exposição direta da luz aos olhos.

É importante ajustar a dosagem de energia conforme o tipo de tecido e a condição clínica.

Intensidades muito altas podem gerar aquecimento excessivo, enquanto doses muito baixas reduzem a eficácia.

Outro ponto essencial é escolher equipamentos certificados, com sensores de contato e controle automático, como o Sollievo, que combina LASER e Ultrassom terapêutico com segurança e precisão.

O equipamento deve ser mantido limpo, calibrado e usado em contato direto com o tecido para garantir eficiência e segurança.

Outro ponto essencial é escolher equipamentos certificados, com sensores de contato e controle automático, como os usados em reabilitação profissional.

Isso assegura que o feixe de luz só seja emitido quando houver contato com o paciente, evitando riscos e prolongando a vida útil do aparelho.